quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

ROUBARAM NOSSO FELIZ E PRÓSPERO ANO NOVO

25/12/2014 - Almir Quites

Gostaria muito de desejar, mais uma vez, UM FELIZ E PRÓSPERO ANO NOVO aos caros leitores e leitoras, mas não posso porque sei que nosso FELIZ E PRÓSPERO ANO NOVO foi roubado! Não posso fazer demagogia, como os políticos desonestos fazem! Além disso, não quero transformar um desejo legítimo num  ato meramente formal. Ele tem que ser uma expressão honesta, portanto baseado em algo possível. 

Sinto-me desanimado, neste ano que termina de forma triste, frustrando a grande maioria dos brasileiros. Esperávamos por uma mudança nos rumos da condução política do país, embora, em mim, esta esperança fosse ínfima.

O reinício do ano é próprio para se tentar renascer como um ser humano melhor, pela eliminação de maldades e ressentimentos, pois ninguém é tão bom que não possa evoluir, melhorar. Quem não pensa apenas em si próprio é tomado de preocupações com os pais, os filhos, os netos, os amigos e os compatriotas. Assim, o que se deseja é que o município, o estado e o país cresçam, evoluam, oferecendo oportunidades para todos se realizarem como seres humanos, profissionais e cidadãos. Porém, as famílias brasileiras já estão endividadas e, infelizmente, o ano de 2015 aponta para um crescimento econômico nulo e, pior ainda, para um crescente risco de cairmos numa “Brazuela”, com o predomínio da leiguice, do pior, no Brasil e na Venezuela. Como desejar um próspero ano novo se não creio que ele nos possa oferecer condições de prosperidade? Tomara que o fim do embargo econômico à Cuba tire-a da dependência econômica da Venezuela e leve ideais democráticos para aquele povo escravizado. Assim, também haverá mais chances de se frustarem os planos dos governistas brasileiros de nos impor a Pátria Grande! Pária Grande? Veja aqui.

Os erros do governo afetam todas as famílias, afetam a todos nós. O que nos foi roubado foi muito mais que os recursos públicos. A ordem institucional só poderá ser recuperada em muitas décadas.

No primeiro dia de 2015, começa o segundo mandato presidencial de Dilma Rousseff. Já dá para ver que começou mal, mantendo a habitual empáfia e as mentiras. A presidente Dilma Rousseff conclamou brasileiros para um pacto nacional contra a corrupção, a reforma política e a preservação da Petrobras. Logo ela, a principal culpada pelo descalabro, vem nos convocar para salvar quem ela mesma afogou? Ela não reconhece a sua responsabilidade nos caos em que nos meteu! Dilma defendeu a punição das pessoas que cometeram crimes mas acredita que não teve responsabilidade nisso e defende seus amigos diretamente envolvidos. A presidente Dilma Rousseff defendeu, anteontem, a atual diretoria da Petrobras, indicando que não pensa em substituir o comando da empresa, que, segundo ela, "tem caixa para não recorrer a empréstimos em 2015 em meio a um cenário difícil no mercado de petróleo". Pelo menos ela ainda recorda que a Petrobrás está super endividada e já não tem cacife para conseguir empréstimos a juros razoáveis. Não acredita? Veja aqui! Em Dilma, a presidente re-eleita, ainda não "caiu a ficha" a respeito do desastre do Brasil, herança de Lula e de si mesmo. Além dos processos no exterior, contra a Petrobras, em breve, a Camargo Corrêa negociará com o Ministério Público um acordo de leniência com a Justiça, o que configura um racha no clube das empreiteiras. O acordo de leniência equivale à delação premiada para pessoas jurídicas — empresas envolvidas em crimes decidem contar o que sabem em troca de benefícios e atenuantes penais. Isto tem potencial para acabar com o governo Dilma, agravando ainda mais a situação já desesperadora da Petrobrás. 

Sim, amigo leitor, estou desanimado. Meu desânimo com a política brasileira começou há alguns anos, quando o debate sobre as políticas públicas cedeu lugar aos temas policiais envolvendo nossos governantes. "Você é contra ou a favor do acusado?" É o povo julgando crimes a partir do que ouve e vê no noticiário e geralmente absolvendo-os nas urnas. "Acredito nele e voto nele"! "Não acredito nele e não voto nele"! Ora, é simples: político sob suspeição não pode concorrer a cargo público, mas, infelizmente,  o Brasil não é um país sério...

Os assuntos policiais tomaram conta do noticiário político, no qual as emissoras visivelmente medem as palavras, para dar a notícia com o especial cuidado de não desagradar o governo (as emissoras são concessões estatais). Assim, em 2014, não houve um debate sobre o Brasil, nem mesmo sobre o fracasso do futebol brasileiro! Se tivesse havido, o debate político necessariamente contestaria as privatizações, concessões, espórtulas, subornos e/ou privilégios feitos pelos governos petistas com recursos públicos ao setor privado (recursos nossos, captados com nossos impostos). 

Enquanto isso, grande parte do povo virou parasita de migalhas do governo e zumbis iludidos com a propaganda. Parasita e zumbi ao mesmo tempo! Aliás, toda a ditadura canalha se alia aos arquimilionários e ilude os miseráveis com migalhas e propaganda. É o que o petismo faz!

Se houvesse debate político o processo de questionamento das urnas eletrônicas já estaria mais avançado. As eleições de 2014 foram fraudadas, não apenas no varejo, mas também no atacado. Provas de fraude no varejo abundam, como se constata facilmente, por exemplo, aqui, ali 
acolá [veja o vídeo no final deste artigo].


Foi muito estranho o fato dos petistas saberem o resultado das eleições um antes da apuração terminar (confira aqui). Aliás, muita gente estranhou também o fato de a Folha de S. Paulo anunciar com grande precisão o resultado da votação na véspera do seu início, mesmo tendo errado tantas vezes de forma gritante nas apurações estaduais do primeiro turno. Perguntaria um babaca qualquer: será que os Institutos de pesquisa de intenção de voto tem a função de acostumar a população com o resultado que as urnas darão, por mais estranhos que sejam?  

Sobre as fraudes por atacado, basta colocar simplesmente, assim: com este tipo de urna eletrônica (tipo DRE) tudo é imaginário, não há votos na urna. Os resultados que ela apresenta são mediados por um software. A urna faz somente o que o programador determina. O software não pode ser auditado, porque não permitem e mesmo que permitissem, além da complexidade desnecessária (são quase 18.000.000 de linhas de código encriptado), nunca se saberia se o software auditado era o mesmo que rodava no dia das eleições em uma urna particular. Também não se saberia quantas variantes rodaram nas 530.000 urnas eletrônicas. Conclusão: é impossível fazer prova de fraude, porque o resultado eleitoral é inauditável. O próprio TSE, o dono das urnas e do jogo, além de árbitro, também não pode provar que os resultados estejam corretos. O tipo de urna que o Brasil usa é o mais atrasado de todos e foi banido de todo o mundo! Só o Brasil o utiliza. Por isso, não há como apresentar provas, nem das fraudes, nem da lisura. É simplesmente por isso que este tipo de urna eletrônica é inconstitucional. Para mais sobre isso, leia aqui.

O mais deprimente é o espetáculo midiático em que se transformou o dia de votação. O que, em qualquer país civilizado e democrático, é feito com seriedade e simplicidade (na Alemanha, por exemplo, o dia da eleição nem feriado é), aqui é uma farra, um "show". 

A partir do fim “oficial” da votação, em menos de 2 horas já se tem o resultado final, proclamado numa cerimônia demagógica, que mal esconde a morbidez, a sordidez. O resultado já nasce irrecorrível, sem possibilidade de qualquer recontagem (processo inauditável), mas apresentado como verdade divina, inquestionável, celebrada entre sorrisos, elogios e cumprimentos “pelo processo eleitoral mais rápido do mundo”! E menos confiável também, mas isso não interessa!

O próprio Corregedor do TSE, de bate-pronto,  já descartou a possibilidade de auditar a eleição. Até o Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli, disse que "não haverá terceiro turno na Justiça Eleitoral", acrescentando "que os especuladores se calem. Não há espaço para terceiro turno que possa vir a cassar o voto destes 54.501.118 eleitores". Em outras palavras, o que ele disse pode ser traduzido assim: "Nós temos o poder! Calem-se! Cassamos-lhes o direito de recurso à justiça!". Os demais ministros de TSE e do STF ouviram calados. Se tivéssemos realmente uma democracia no Brasil, Dias Toffoli perderia seu posto no STF, no mínimo, por abuso de poder ou por falta de decoro. Vivemos orgulhosamente numa ditadura moderna, a ditadura do século XXI. "Não se pode perder tempo investigando fraudes"

Numa democracia, o cidadão tem o DIREITO de ter todas as informações que quiser, afinal pagamos a conta. A sociedade civil tem o dever de fiscalizar a administração pública. Pelo Princípio da Transparência, consagrado na Constituição Brasileira vigente, cabe à administração pública provar a lisura de seus atos. Cabe ao TSE provar a lisura do processo eleitoral. Como o processo eleitoral e as urnas são inauditáveis, então as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral como um todo são inconstitucionais. Simples assim! Veja este vídeo: Eleições na Kredulândia

Por que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não testou as urnas em 2014? O TSE não fez nenhum antes das eleições de outubro. Desde 2012, aliás, o tribunal não expõe seus sistemas e aparelhos à prova de técnicos independentes. (Veja aqui). Em 2012, durante este teste, o grupo de especialistas do Centro de Informática da Universidade de Brasília (UnB), coordenado pelo professor Diego Aranha, do Departamento de Ciência da Computação, conseguiu quebrar a segurança da urna eletrônica.  O assunto foi divulgado. Veja aqui

Não é apenas o processo eleitoral que deveria estar sendo investigado, mas o próprio comportamento da presidente durante as campanhas de 2010 e de 2014. Os delatores, o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e o doleiro, Alberto Youssef, afirmam que a campanha eleitoral de Dilma Rousseff foi beneficiada por dinheiro desviado da Petrobrás. As horripilantes revelações descerram a bancarrota moral do Estado nos últimos anos.

O uso do programa Bolsa Família em favor da candidata governista, só isso, já é motivo suficiente para a 
impugnação das eleições. Mas quem julga estes casos é o TSE, que, além de Juiz do jogo, é o dono das urnas, dono do jogo eleitoral e ainda parceiro do governo.

Mentiras e difamações foram uma constante no processo eleitoral de 2014. Segundo Marco Antônio Villa, "durante a campanha, uma das muitas mentiras espalhadas pelas redes sociais acerca de Marina Silva por um grupo grande de blogueiros remunerados pelo Ministério das Comunicações – fora os ingênuos úteis que se sujaram de graça mesmo – foi que ela seria HOMOFÓBICA. Algo absolutamente irreal, particularmente para quem lhe conhece a biografia. Mas a calúnia ia mais longe: divulgou-se amplamente no Twitter e no Facebook que “os seguranças armados de Marina Silva mataram a pancadas um homossexual que tentou se aproximar dela” – algo absolutamente inverídico que não apareceu na campanha na TV ou no Rádio, o papel das redes sociais na Campanha de 2014 foi crucial".

Difamação e mentiras foram tantas que nem dá para comentá-las aqui.

Uso da máquina pública? Também não dá para comentar aqui, pelo mesmo motivo. Vejam o que confessa o Deputado petista: “Os Correios trabalharam com as 66 mesorregiões. Fizemos reuniões em todas e nas macrorregiões. Lá em Viçosa, nós tínhamos 70 cidades e por aí, aonde eu estive perto, eu fui acompanhando. A Dilma tinha em Minas Gerais, em alguns momentos, menos de 30%. Se hoje nós estamos em 40% em Minas, tem o dedo forte dos petistas dos Correios.” Aí está, nas palavras do próprio Durval Ângelo, deputado estadual do PT de Minas. (veja aqui o vídeo completo: Durval Ângelo revela o esquema do PT junto aos Correios).

O outro caso deprimente foi aquele protagonizado pelo deputado federal André Vargas (PT-PR) que, como 
vice-presidente da Câmara Federal, recebeu Joaquim Barbosa, então presidente do Supremo Tribunal Federal em cerimônia na Câmara dos Deputados, fazendo acintosamente o mesmo gesto com o punho cerrado que todos os mensaleiros faziam ao serem presos, um a um. Questionado, disse que “Joaquim Barbosa não merece ser membro de um Poder, pois não entende o conceito de Poder Unificado”. Segundo Marco Antônio Villa: "Isso é realmente preocupante! A última vez na história em que isso aconteceu nem foi no Brasil, foi na Alemanha em 1936 quando todos os juízes tiveram de prestar juramento de fidelidade a Adolf Hitler e o conceito de “amor ao Fuehrer” foi incorporado como Conceito Jurídico (defendido até mesmo por Martin Heidegger). Será que o PT deseja implementar o mesmo no Brasil?

O ano de 2014 foi o de uma eleição particularmente suja e desigual, onde quem detinha o poder fez de tudo para não abrir mão dele. Dilma, Lula, o PT e a Justiça Eleitoral são responsáveis por uma inesquecível lambança.  “Podemos fazer o diabo quando é hora de eleição.” Dilma, em um ato falho (04/03/2013). Não acredita? Veja aqui

É isso mesmo que ela disse: "Nós podemu brigá na eleição, nois podemu fazer o diabo quando é hora de eleição, mas quando estivermos no cargo público temos que ser respeitados"!. 

É este tipo de gente que nos governa. O conjunto de políticos é também influem e promovem a degradação dos costumes, da ética e da moral (assunto para outro artigo).

Dá para ter esperanças no futuro? Não dá! 

Mesmo assim, caro leitor, desejo que o ANO NOVO lhe o seja menos pesado possível!


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