segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Comentário sobre artigo do periódico alemão Die Welt

Comentário de Almir Quites
22/08/2015

Artigo do Jornal alemão: DIE WELT - POLITIK 
MERKEL IN BRASILIEN 20.08.15 
Reise ins Land der begrenzten Möglichkeiten

Tradução: MERKEL NO BRASIL 20.08.15
Viagem à terra das possibilidades limitadas.

Li o artigo acima e conto resumidamente o que foi publicado. Também acrescento alguns comentários. 


Segundo o artigo do jornal alemão, o lema da bandeira brasileira, "Ordem e Progresso", não se aplica às consultas intergovernamentais de Alemanha e Brasil, em Brasília, a começar pelo atraso com que ocorreram. A chanceler alemã já havia se encontrado com os governantes da Índia e da China. Então, segundo o Die Welt, o Brasil reclamou: "O que eles tem que nós não temos?". E, diz o jornal, "o Brasil fez o certo", porque o Brasil "não é apenas um dos cinco maiores países do mundo, 30 vezes maior que a Alemanha, com 200 milhões de habitantes, a oitava maior economia. Além disso, o país tem, devido à sua floresta tropical, a função de pulmão global. É uma espécie de órgão vital que também alimenta o mundo, pois 40 por cento do total das suas exportações são produtos agrícolas, especialmente soja".

O artigo diz que "embora o Brasil seja um país de possibilidades aparentemente ilimitadas, revela-se atualmente muito limitado. Os próprios brasileiros acreditavam que o século 21 seria deles. Esta era a mensagem da própria presidente Dilma Rousseff". Deu para entender? O jornal esclarece.

Esta crença "produziu uma superestimação das possibilidades brasileiras". O governo brasileiro teria pensado que "poderia avançar sozinho, protegido apenas por seu próprio mercado". O articulista lembra ainda que atualmente "as agências de classificação de risco colocam o Brasil no 'status de lixo' ", que a taxa de inflação é de dez por cento e que o país está em recessão. Informa ainda que o Brasil quer ampliar as relações comerciais com a Alemanha, mas que, por enquanto, "tudo terá que se restringir a matérias-primas e produtos provenientes da agricultura".

De resto, o artigo ainda trata da atual "impopularidade da presidente Dilma, com apenas 8% de aprovação, além do peso das alegações de corrupção sobre o seu partido". Como se observa, os alemães estão sendo bem informados. 

As negociações bilaterais são mais vantajosas quando a outra parte está em baixa. Quem está em dificuldade agora é o Brasil. Logo, o risco maior é o nosso, também porque os alemães são muito mais organizados que nós, especialmente agora que nem governo temos, só uma imensa confusão. 

No mês passado, o Papa populista Francisco encerrou sua visita ao Paraguai dizendo a milhares de jovens o seguinte: "façam bagunça". Talvez a Chanceler alemã tenha pensado que os políticos brasileiros sigam o mau conselho papal, porque a entrevista coletiva da qual ela participou com a presidente Dilma Rousseff foi mesmo uma bagunça. Aliás, Angela Merkel deve ter percebido isto muito bem. Ela não está acostumada a isso, como nós estamos. No entanto, mesmo assim, duvido que ela tenha entendido o real alcance da nossa bagunça. Em outras palavras, a bagunça é muito maior do que ela poderia ter percebido nesta curta visita ao Brasil. A nossa bagunça é financeira, econômica e social. A nossa infraestrutura e o nosso parque industrial estão em frangalhos. Uma década será muito pouco para recuperá-los.

Vejam aqui:
É PRECISO INVESTIGAR OS RESPONSÁVEIS POR ESTA BAGUNÇA
http://almirquites.blogspot.com.br/2015/08/e-preciso-investigar-os-responsaveis.html

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Recomendo a leitura:




Ninguém administra o Brasil,
só se administra o 
Projeto Criminoso de Poder
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Publicado em 30 de agosto de 2015
O historiador Marco Antonio Villa, comenta a bagunça do governo petista.

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Leiam também aqui:



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